Justificativa
Nas últimas décadas temos acompanhado um crescente desenvolvimento técnico-científico, caracterizado pela integração efetiva entre a ciência, tecnologia e produção. As palavras de ordem, que caracterizam a época em que vivemos e que aparecem como grandes objetivos deste momento histórico são: pluriculturalismo, globalização, consumismo, competição permanente e enriquecimento rápido.
Embora, a maior parte da humanidade busque dominar o processo econômico, infelizmente a maioria vivencia o seu lado obscuro submetida ao desemprego, à violência, à doença, à fome, à miséria, enfim, à injustiça.
O Brasil participa diretamente do contexto histórico mundial, desempenhando papel relevante na economia mundial, passando de país coadjuvante à protagonista da construção do capitalismo global. É nesse contexto, que muitos de seus cidadãos recebem a marca da exclusão, esmagados, sobretudo, pela concentração de renda que ferozmente cresce a cada dia.
A Educação, instrumento reconhecidamente apropriado para promover mudanças radicais nas condições de vida de um povo, ainda nos dias atuais, tem figurado como peça emblemática do discurso daqueles que chegam ao governo. No entanto, a educação continua sendo elitista e, por consequência, excludente
Nos movimentos sociais, algumas poucas vozes lutam por construir uma Escola mais eficiente, menos excludente e por acesso mais democrático à Universidade. A educação de um modo geral, no século XX, construiu parâmetros centrados no individualismo que conduz a uma sociedade hedonista ignorando os limites éticos da competição.
Nesse contexto, o ser humano fica, assim, reduzido a mero instrumento da produção e objeto do consumo capitalista. As mercadorias, o dinheiro e a exploração das emoções passaram a nortear as relações em detrimento dos valores éticos e cristãos.
São louváveis e reconhecidos os avanços da Ciência e da Tecnologia que revolucionaram a produção e o próprio ambiente escolar, bem como o comportamento das pessoas. Internet, telefonia celular e outros meios de comunicação, em certa medida, oferecem comodidade, segurança e precisão, porém sabemos que essas melhorias atingiram apenas uma pequena parcela da humanidade.
Nessa conjuntura pouco humanizante há um aspecto bastante animador. Cresce a atuação social em ações e campanhas em prol da garantia dos direitos fundamentais da pessoa, clamando por outra globalização, que passe pela solidariedade, respeito aos direitos humanos, inclusão social, real democracia e fortalecimento de uma cultura de Paz.
Um dos temas que mais desperta atenção na atualidade é o do meio-ambiente. Não se trata simplesmente de preservar o equilíbrio dinâmico dos ambientes vitais, com a regeneração de ecossistemas degradados pela ambição humana e pelo processo de industrialização. O Planeta Terra precisa de uma ética ecológica, que reeduque as pessoas a conviver e a relacionar-se fraternalmente com a natureza. O efeito final da devastação e do uso avassalador dos recursos naturais resulta na baixa qualidade de vida. Nesse sentido, a ética planetária representa um apelo e uma alternativa mais do que global para o problema, buscando estratégias para sustentar os ecossistemas sem prejudicar a qualidade de vida no Planeta.
A Escola é um espaço propício a um mundo de possibilidades que se alargam, potencializando conhecimento e sistematizando descobertas em formulações teóricas novas. Dessa forma, temos como desafio uma Educação de qualidade, que busque contribuir na transformação da realidade do país, promovendo o bem comum, o desenvolvimento sustentável, a solidariedade, a justiça, a inclusão social, o respeito à vida, a Paz e o Bem.
Considerando como a função social da escola ser agente transformador da comunidade, agindo como fonte de informações e instruções para todos que desejam uma melhor qualidade de vida. Nesse contexto, a escola deve desenvolver em seus alunos, as habilidades, competências, a criatividade e a cidadania, visando o bem estar, a paz e o sucesso de todos os alunos.
Ensino Médio diurno:
Os alunos do Ensino médio diurno estão voltados na preparação para o vestibular, através da utilização dos diversos tipos de ferramentas que são disponibilizadas. Assim a forma abstrata de como é estruturado o Currículo Oficial do Estado de São Paulo na preparação para o vestibular e para a cidadania pode auxiliar o educando a dominar as técnicas operatórias elementares as mais avançadas quando se fala nas disciplinas exatas como matemática, física e química e ter um bom domínio de interpretação e facilidade escritora para enfrentar a língua portuguesa e as disciplinas como história, biologia e geografia, além de orientá-lo de como cumprir seus deveres e exercer seus direitos de acordo com a legislação da carta magna e estar imbuído de dignidade exercendo um trabalho que venha prover suas mínimas necessidades de saúde, lazer, educação, entre outras.
Ensino Médio noturno:
A tradição de ensino acadêmico, desvinculado de qualquer preocupação com a prática, separou a formação geral e a formação profissional no Brasil. Durante décadas elas foram modalidades excludentes de ensino. A tentativa da Lei 5692/1971 de unir as duas modalidades, profissionalizando todo o Ensino Médio, apenas descaracterizou a formação geral, sem ganhos significativos para a profissional.
Nos dias de hoje, essa separação já não se da nos mesmos moldes, porque o mundo do trabalho passa por transformações profundas.
À medida que a tecnologia vai substituindo os trabalhadores por autômatos na linha de montagem e nas tarefas de rotina, as competências para trabalhar em ilhas de produção, associar concepção e execução, resolver problemas e tomar decisões tornam-se mais importantes do que conhecimentos e habilidades voltados para postos específicos de trabalho.
Objetivos Gerais
- Desenvolver suas habilidades e competências, senso crítico e a capacidade de operacionalizar os conhecimentos de forma crítica.
- Desenvolver sua identidade pessoal e social, procurando conscientizá-los sobre sua responsabilidade quanto à construção do seu conhecimento, além disso, proporcionar situações para a construção do projeto de vida de cada educando para que consigam ter objetivos na escola e fora dela, garantindo assim, um futuro melhor a todos.
- Construir valores de solidariedade, cooperação, afeto e de respeito, mostrando a eles que a escola é um bem comum e que a cidadania consiste no respeito a si e ao outro que convive e que isso repercuta em melhoria de comportamento e atitude perante a escola e a vida.
- Preparar nosso aluno para enfrentar o mundo tecnológico que vivemos atualmente e as mudanças que acontecem constantemente;
- Desenvolver nos jovens valores éticos. morais e de boa convivência social;
- Aprimorar constantemente a leitura e a escrita, bem como as capacidades de raciocínio lógico matemático no processo de construção do conhecimento;
- Respeitar e valorizar o meio ambiente e pensar na possível garantia de uma sociedade sustentável para o futuro;
- Construir uma escola realmente democrática, dando voz aos alunos e a comunidade, valorizando a participação dos conselhos escolares;
- Proporcionar uma escola limpa, organizada e arrumada para atendimento aos alunos;
- Trazer a participação dos pais na escola como co-responsável pelo processo ensino-aprendizagem de seus filhos;
- Dinamizar espaços escolares diferenciados como salas ambiente sala de vídeo, sala de leitura, sala de informática e laboratório de ciências;
- Melhorar o aprendizado dos alunos com a consolidação do dever de casa como rotina de trabalho pedagógico,
- Buscar o comprometimento dos educadores em sua prática pedagógica
- Realizar semanas de provas bimestralmente, utilizando como referência as provas do SARESP, SAEB e concursos públicos;
- Desenvolver a disciplina, aplicando as regras de conduta e as medidas socioeducativas previstas no Regimento Escolar
Objetivos Específicos
Construir e implementar o projeto pedagógico da escola; articular as ações educacionais desenvolvidas pelos diferentes segmentos da escola, visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem;
Identificar as alternativas pedagógicas que concorrem para a redução dos índices de evasão e repetência;
Possibilitar a reflexão sobre a prática docente;
- Favorecer o intercâmbio de experiências;
- Promover o aperfeiçoamento individual e coletivo dos educadores;
- Acompanhar e orientar o corpo docente no processo de avaliação interna e externa da unidade escolar;
- Acompanhar e avaliar, de forma sistemática, o processo ensino-aprendizagem.
· Apontar e priorizar os problemas educacionais a serem enfrentados;
· Os debates deverão ser freqüentes, sobre os alunos que não atingirem desempenho satisfatório, devem-se discutir formas de trabalho para recuperação de aprendizagem;
· Fazer um diagnóstico periódico dos problemas de aprendizagem dos alunos, com propostas e soluções;
· Receber, esclarecer e orientar os pais sobre a vida escolar de seus filhos;
· Subsidiar os professores nos projetos de leitura, estudo do meio, eventos culturais, desportivos e lazer.
· Motivar e possibilitar a vivência de valores éticos nos diferentes espaços sociais;
· Garantir um currículo que possibilite a formação de cidadãos comprometidos com a defesa da vida, tornando os conteúdos significativos na existência dos educandos;
· Proporcionar um processo de aprendizagem permanente que possibilite a construção de novos conhecimentos;
· Incentivar os educadores a manter uma formação continuada;
· Propor trabalhos interdisciplinares, coletivos e de caráter humanista, que unam a ação pedagógica à compreensão do sistema produtivo e da tecnologia;
· • Criar condições para que os educadores e educandos reflitam sobre suas práticas cotidianas, resgatando a intencionalidade das suas ações, ressignificando o trabalho desenvolvido e apontando caminhos para a prática pedagógica;
· • Formar educando pesquisadores que busquem fatos relativos à investigação minuciosa e sistemática de um ou vários campos do conhecimento;
• Manter as comunidades educativas atentas às questões sociais, intervindo na realidade presente através de ações concretas.
• Manter as comunidades educativas atentas às questões sociais, intervindo na realidade presente através de ações concretas.
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Na sociedade contemporânea, globalizada e pós-industrial, parte do que somos, sentimos ou pensamos decorre do partilhamento de conteúdos aos quais não temos acesso a partir de nossas relações com os outros e com o mundo ou das práticas sociais cotidianas, mas do universo mediado pelos meios de comunicação. Nesse contexto, nossas relações com o mundo estão cada vez mais mediadas por recursos tecnológicos, discursivos e lingüísticos do rádio, da televisão e do computador.
Muitos autores acreditam que esse fato provoque uma homogeneização cultural capaz de aniquilar diferenças culturais referentes à idade, sexo, classe e região. Chamam esse processo de massificação.
Assim como diferentes torcidas acabam "vendo" de forma diferente os lances de uma partida ou jogo, nós exercemos um papel importante na comunicação – reelaborando conteúdos conforme nossa bagagem cultural, à qual damos o nome de subjetividade. Esse processo acaba gerando gostos, rotinas e um imaginário peculiar que nos distingue, aproxima e distancia de pessoas. São as novas "tribos" da sociedade contemporânea.
Sabemos que a educação é um processo de elaboração mental e subjetivo pelo quais certos conteúdos, crenças e convicções são modificadas e cedem espaços para novas formas de se pensar o mundo. Sabemos também que essa transformação ocorre a partir da bagagem trazida pelos educandos. Como então programar um processo educativo sem identificar o que forma e informa nossos alunos, a fonte de seus gostos e entretenimento? Conhecer a bagagem cultural dos estudantes, entendendo a cultura da forma abrangente que aqui expomos, é entender como são constituídas sua cultura e sua identidade para, a partir desse conhecimento poder, através da comunicação educativa, forjar uma cultura comum, interagindo em nossa "tribo".
Reconhecendo o papel do consumo midiático na formação da cultura das pessoas e da identidade de nossos jovens, é possível programar em atividades didáticas uma pesquisa que revele o que escutam e assistem nossos estudantes e de que conteúdo é constituído sua sensibilidade. Ou seja, estamos propondo descobrir através de atividades sistemáticas, a que tribo pertence aqueles que pretendemos educar.
A proposta contida no Currículo Oficial do Estado de São Paulo é, portanto, trazer para dentro da escola a cultura dos alunos, especialmente aquela gerada pelos meios de comunicação de massa, através da indicação de links educacionais e propostas de atividades q eu desenvolvem essa concepção. Isso nos permitirá conhecer seu gosto, as idéias com as quais entram em contato, os assuntos que os interessam e as atividades que os entretêm. Ter como base aquilo que povoa o imaginário de nossos alunos pode facilitar nossa comunicação com eles e introduzir de forma agradáveis novos conceitos e idéias.
A grande expectativa é construir, com o aluno, um conhecimento útil a sociedade. Formar cidadão críticos, munidos das ferramentas certas para sua inserção na comunidade como construtor e não só como consumidor dos meios. Desenvolver de forma saudável a parte emocional, afetiva, profissional e social do educando, reconhecendo-o como um todo. Preparar um cidadão capaz de reconhecer os seus deveres e direitos, e capaz de transformá-los ou até mesmo criá-los.
Ajudar a construir um cidadão consciente dos cuidados com o mundo, meio ambiente e sua preservação. Um ator do mundo real, onde o sucesso venha com estrutura e certeza.
O posicionamento do professor é transmissão de valores instituídos pela sociedade, atrelando o conhecimento formal e informal ao cotidiano escolar, tornando-o um cidadão critico frente à comunidade, instrumentalizando-o para a vida laborativa.
Um dos principais desafios é a violência. Um fato que tem aumentado em larga escala e em ritmo assustador. A criminalidade e o uso de drogas têm crescido de forma assustadora no bairro onde a escola está inserida (dados da PM) e esses problemas muitas vezes ultrapassam os muros da escola. Lidar com a violência escolar é sim um grande desafio.
Outra questão muito importante é a pouca bagagem cultural com que os nossos alunos chegam a escolas. O bairro é muito carente e a grande maioria da comunidade escolar sai pouco do bairro. Não freqüentam museus, bem como qualquer tipo de passeio cultural. Sendo assim, a escola torna-se o único lugar onde se pode conhecer outros lugares.
Uma das ações da direção é estimular os professores na busca de metodologias capazes de motivar o alunado, levando-os a refletir, permanentemente, sobre os conteúdos a serem aprendidos, assegurando com isso o Plano de Ensino e os objetivos do Plano Gestão.
Trazer informações necessárias para facilitar a tomada de decisões no interior a Unidade Escolar. Caberá à escola, liderada pela Direção, possibilitar reflexões conjuntas sobre o conhecimento crítico da realidade e buscar alternativas de solução.
Proporcionar o diálogo entre o Corpo Administrativo e o Corpo Docente e todos os segmentos da escola, mormente com os professores sobre os quais repousa a possibilidade de viabilizar um ensino de qualidade.
A direção juntamente com o corpo docente discente e servidores desenvolverá um trabalho de conscientização para que se mantenha conservado o patrimônio público, elaborando cartazes, palestras, vídeos e outros recursos a serem discutidos em parceria com a comunidade.
A equipe técnica da escola entende que a escola tem um papel importante na construção de cidadãos na medida que trabalha para a efetivação de uma escola democrática, buscando a participação dos pais e alunos nas decisões da escola. Procura constantemente mostrar aos professores que as aulas devem ser interativas, problematizadoras, trazendo questões da atualidade para as aulas, bem como que as aulas sejam dinâmicas com muito respeito de ambas as partes. Entende, que só a partir de uma escola que respeita as relações hierárquicas e as normas de convivência poderá formar um aluno apto a exercer sua cidadania hoje e no futuro.
Entendemos que o processo ensino-aprendizagem se dá a partir do respeito pelo local em que a escola está inserida e pelos conhecimentos adquiridos na e fora da escola. Procuramos aproveitar os conhecimentos já adquiridos pelos alunos e a partir dele ocorrer às intervenções do professor, atuando na zona de desenvolvimento proximal dos alunos. Dentro do trabalho pedagógico, procuraremos em todas as disciplinas, trabalhar o contexto cultural trazendo essa realidade para a sala de aula.
Apesar das dificuldades que encontramos por falta de preparo por parte de todos, entendemos que a inclusão é um fato irreversível. Desta maneira, estamos procurando compreender e estimular a compreensão por parte dos docentes dessa nova realidade da escola.
A escola passa por um movimento bastante significativo, pois de um lado temos um grupo de professores que querem uma escola de vanguarda, em que a aprendizagem se dá de através do conhecimento significativo, com aulas dinâmicas e interativas, além de utilizarem os espaços pedagógicos disponíveis e a execução de projetos interdisciplinares, entretanto, temos alguns professores que ainda acreditam que a aprendizagem se dá de forma linear, utilizando-se de situações de aprendizagem desinteressante aos alunos. Nesta situação, a equipe gestora pretende modificar essa segunda posição sobre o processo ensino-aprendizagem, pois sabemos que a primeira posição corresponde a real construção de um sujeito democrático preparado para ser um verdadeiro cidadão.
Ao analisarmos os resultados do SARESP percebemos que a escola está diminuindo o resultado, desta forma faremos um trabalho sistemático com todos os envolvidos para melhoria do resultado, através de um trabalho efetivo no processo de recuperação paralela, além da redução significativa na evasão utilizando para isso o trabalho dos professores mediadores.
Como é de conhecimento de todos, sabemos que os alunos avaliados na faixa do básico e abaixo do básico no ano de 2010 não são os mesmos que farão a prova em 2011, portanto, a partir desses resultados serão trabalhados nos HTPCS para que os alunos que farão a prova neste ano não cometam os mesmos erros.
Estamos desenvolvendo na escola dentro das reuniões pedagógicas que avaliar é um processo que deve ser caracterizado pela convicção plena do professor que avaliar é uma forma de conhecermos o que o aluno sabe e que essas ações servem para diagnosticar essas dificuldades e realizarmos ações para melhoria de sua aprendizagem.
São realizados bimestralmente simulados referentes ao SARESP. Esses simulados são preparatórios onde desde a organização da escola até a formatação das provas refletem o dia do Saresp. O uso do caderno do aluno e as questões contêm os mesmo indicadores de competência e habilidade que as avaliações externas.
Os alunos com deficiência se utilizam dos recursos fornecidos pela SEE, como caderno do aluno em fonte ampliada, possibilitando assim a plena aprendizagem. A escola também passou por uma reforma para adequar-se as necessidades dos alunos cadeirantes, como o banheiro e as rampas de acesso.
